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1.
Pesqui. prát. psicossociais ; 16(3): 1-16, set.-dez. 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1351269

RESUMO

A proposta deste artigo é problematizar a noção da categoria universal "mulher", com a intenção de pensar uma possível aproximação entre o feminismo e a Psicanálise. Para tanto, iniciamos com as considerações do psicanalista Jacques Lacan sobre o feminino, a partir de seu aforismo "A mulher não existe". Em seguida, discutimos a crítica de Judith Butler sobre a inexistência do sujeito que o feminismo almeja representar, na medida em que o momento inicial do movimento dissociou a temática do gênero das questões raciais, classistas e étnicas. Como exemplo dessas questões negligenciadas, destacamos o feminismo negro como um analisador dos impasses do discurso universalizante no interior do movimento feminista. Por fim, concluímos que tanto Lacan quanto Butler, com as particularidades de suas produções teóricas, denunciam a precariedade de uma identidade "mulher".


The purpose of this article is to analyze the universal category "woman" as a representation of feminism in an effort to think a possible contact between the feminism and psychoanalysis. We start by the psychoanalyst Jacques Lacan's aphorism about the feminine, "The Woman does not exist". We then discuss Judith Butler's criticism about the inexistence of the subject that feminism aims to represent. This is because, according to her, at its inception the movement dissociated gender from racial, class and ethnic issues. As an example of these neglected issues, we highlight black feminism as one of the deadlocks of the universalizing discourse within the feminist movement. We conclude that both Lacan and Butler, with the particularities of their theoretical productions, denounce the precariousness of a "woman" identity.


El propósito de este artículo es problematizar la noción de la categoría universal "mujer", con la intención de pensar en una posible aproximación entre feminismo y psicoanálisis. Con este fin, empezamos con las consideraciones del psicoanalista Jacques Lacan sobre lo femenino, desde su aforismo "La mujer no existe". Luego discutimos la crítica de Judith Butler sobre la inexistencia del tema que el feminismo pretende representar, ya que el primer momento del movimiento disoció el género de los problemas raciales, de clase y étnicos. Como ejemplo de estos problemas desatendidos, destacamos el feminismo negro como un analizador de los impases del discurso universalista dentro del movimiento feminista. Finalmente, concluimos que tanto Lacan como Butler, con las particularidades de sus producciones teóricas, denuncian la precariedad de una identidad "mujer".


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicanálise , Mulheres , Feminismo , Identidade de Gênero
2.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 124-138, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1149128

RESUMO

Partindo da afirmação de Kabengele Munanga de que o racismo não se fundamenta em diferenças biológicas, mas sim que ele é etnosemântico, localizamos o racismo como um sintoma de discurso e tomamos esta articulação como o eixo que autoriza que a psicanálise possa se aproximar do tema e tratar este modo de segregação. Tendo como base as teorizações de Freud e Lacan, indicamos que o racismo nasce e se atualiza na e pela linguagem. E que, para que o psicanalista possa tratar do tema, é preciso tomá-lo como um sintoma do laço social, ou seja, um sintoma de discurso. Deste modo, discutimos de que forma o racismo no Brasil, velado, recalcado e desmentido, afeta e interfere no processo de constituição subjetiva dos negros. E, para finalizar, buscamos indicar como esse que antes era falado, destituído de sua posição de sujeito, excluído e situado no lugar de dejeto, pode vir a fazer uma torção, a partir do próprio discurso, de maneira a se colocar em uma nova posição.


Starting from Kabengele Munanga's statement that racism is not based on biological differences, and that it is an ethno-semantic matter, we pinpoint racism as a symptom of discourse and take this conjunction as the backbone that allows Psychoanalysis to approach that issue and address that kind of segregation. Based on the theories of Freud and Lacan, we suggest that racism arises from language and is enhanced by language use. Indeed, in order for the psychoanalyst to be allowed to deal with the subject, it is required to take it as a symptom of social ties, that is to say, a symptom of discourse. Thereby, we discuss how racism in Brazil, veiled, repressed and denied, affects and interferes in the process of subjective constitution of blacks. And, finally, we attempt to show that those which were previously spoken by, deprived from their position of subject, excluded and placed in the position of waste, may come to make a twist out of their own speech and claim for themselves a new position.


Partiendo de la afirmación de Kabengele Munanga de que el racismo no se basa en diferencias biológicas, sino que es etnosemántico, ubicamos el racismo como un síntoma del discurso y tomamos esta articulación como el eje que permite que el psicoanálisis pueda aproximarse del tema y consiga abordar este modo de segregación. A partir de las teorías de Freud y Lacan, indicamos que el racismo nace y se actualiza en y a través del lenguaje. Y que, para que el psicoanalista pueda abordar el tema, es necesario tomarlo como síntoma del vínculo social, es decir, un síntoma del discurso, De esta manera, discutimos cómo el racismo en Brasil, velado, reprimido y negado, afecta e interfiere en el proceso de constitución subjetiva de los negros. Y, finalmente, buscamos indicar cómo ese del que antes se habló, despojado de su posición de sujeto, excluido y ubicado en la posición de desecho, puede dar un giro, a partir del propio discurso, para ponerse en una nueva posición.


Assuntos
Psicanálise , Semântica , Fala , População Negra , Racismo
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